Estamos falando do Ramirezi, esse pequeno ciclídeo, que muitas vezes é quase esquecido num aquário no fundo de alguma loja, e que já foi considerado integrante do gênero Apistogramma, anteriormente.
Pacífico e muitas vezes até tímido, o Ramirezi é bastante indicado para aquários plantados, pois não costuma fazer buracos no substrato, nem arrancar pedaços das plantas, além do que vai se sentir bem mais seguro em um ambiente com densa vegetação, lhe rendendo várias tocas.
A adaptação ao novo aquário pode ser lenta, além de ser um peixe bastante delicado para se manter em aquários, acredita-se que prefira água velha e não suporte a rotina de trocas parciais constantes indicadas para a manutenção dos aquários dulcícolas, além disso é importante, manter os parâmetros da água bem próximos do ideal, pH ácido em torno de 6,2, temperatura de 27C, e uma água mole, pois dessa forma, o peixe retribuirá com todo o explendor de suas cores, tanto na variedade ouro como na variedade comum.
O dimorfismo sexual é realizado com certa facilidade quando em adultos, o macho possui os primeiros raios da nadadeira dorsal maiores que os demais, na fêmea isso quase não é perceptível.
A alimentação é um pouco delicada, apesar do Ramirezi parecer aceitar bem rações industrializadas, é difícil obter sucesso com esta espécie sem alimentos vivos, o peixe apesar adoece com certa facilidade e tende a ficar cada vez mais magro, até vir a falecer, por isso, rações devem servir somente como complementos na dieta dos Ramirezis.
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